Quarta-Feira, 27 de Janeiro de 2021
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28/09/2010 às 23:25
Escrito por: Redação*
Fonte: G1
BUENOS AIRES - A militância oficialista celebrou, esta quarta-feira, uma maciça marcha em frente à sede da Suprema Corte de Buenos Aires para reivindicar a aplicação na íntegra da Lei de Imprensa, sancionada há um ano e freada por várias decisões judiciais.
Milhares de pessoas protestaram em frente ao Palácio de Justiça, sede da máxima instância judicial argentina, em apoio à norma, que gerou forte polêmica porque o governo argumenta que o objetivo é por um fim à concentração de meios de comunicação, mas a oposição insiste em que a intenção é limitar a liberdade de imprensa.
"Sim à Lei de Imprensa", "Força, Cristina" diziam alguns dos cartazes exibidos pelos manifestantes, convocados por organizações humanitárias, sindicais e políticas.
"Esta manifestação não é uma pressão sobre ninguém, é favorável à lei de imprensa", disse aos meios de comunicação, durante o ato, o titular da Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual, Gabriel Mariotto.
O funcionário exigiu o "imediato" cumprimento da lei e denunciou a existência de "uma indústria de medidas cautelares" que o impede.
Os manifestantes exigem que a Suprema Corte decida sobre sentenças judiciais que limitam a lei e que comece a correr o prazo de 12 meses para que grupos poderosos de meios de comunicação, entre eles o liderado pelo grupo Clarín, se desprendam de algumas licenças.
O contexto da demanda é a luta que a presidente Cristina Kirchner e seu marido, o ex-chefe de Estado Néstor Kirchner (2003/2007), travam contra o grupo Clarín e outros jornais, algo que as entidades de imprensa e a oposição afirmam ser um ataque à liberdade de expressão.
*da France Presse. bur-jos/mvv