Quarta-Feira, 27 de Janeiro de 2021
Como se associar?Clipping
15/10/2009 às 02:27
Escrito por: Redação
Fonte: Comunique-se
A organização internacional Repórteres Sem Fronteiras classificou a Lei de Radiodifusão aprovada na Argetina como uma “pequena revolução midiática” promovida pela presidente Cristina Kirchner.
“Essa lei era necessária e valente, levando em conta os meios de pressão de grupos de imprensa bastante egoístas”, afirma a organização.
De acordo com a organização, a nova lei, que substitui regras impostas pela ditadura militar, busca a democratização dos meios de comunicação e a sua desconcentração. “É por um fim no quase monopólio atual do grupo Clarín, que sozinho possui 264 licenças de difusão”.
“Outra medida chave reside no fato de que 33% do espaço audiovisual é posto à disposição de meios sem fins lucrativos, o que abre caminho para os veículos comunitários, ausentes nas frequências argentinas”, defende a RSF.
O texto aprovado pelo governo argentino foi muito criticado pelos grupos de imprensa e pela oposição. Os críticos avaliam que a lei é uma forma de o governo controlar os veículos de comunicação. Para a organização, a lei é um exemplo e deveria ser seguido por outros países da região.