Terça-Feira, 26 de Janeiro de 2021
Como se associar?Clipping
12/09/2009 às 02:23
Escrito por: Redação
Fonte: Comunique-se
Nesta sexta-feira (11/09), um dia após a polêmica operação que envolveu 200 funcionários da Administração Federal de Receitas Públicas (Afip, correspondente argentina da Receita Federal) no jornal Clarín, a presidente da Argentina Cristina Kirchner defendeu a liberdade de imprensa. A governante também anunciou o envio para o Congresso de um projeto de lei que retira do Código Penal os crimes de calúnia e injúria em casos de liberdade de expressão.
“Prefiro um bilhão de mentiras a ser a responsável por calar a boca de alguém. Esta é a forma que entendo a liberdade democrática”, afirmou Cristina, completando que nunca “na vida institucional” argentina se pode “falar com maior liberdade” que durante o seu governo.
Cristina vem sendo criticada por ter enviado ao Congresso uma nova Lei de Radiodifusão para o país. Críticos do governo consideram a medida, tomada no final de agosto, uma tentativa de restringir a liberdade de imprensa.
Também nesta sexta-feira, o diretor-geral da Afip, Ricardo Echegaray, que negou ter ordenado a ação contra o Clarín, anunciou o afastamento de dois diretores que estariam envolvidos no caso.