Em moção aprovada na sua 26ª Plenária Nacional, o FNDC se soma à manifestação do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) que insta as empresas de mídia no Brasil a serem mais enfáticas na responsabilização de Israel pelas mortes em série de jornalistas em Gaza, posicionando-se contra o genocídio, exigindo proteção ao trabalho de imprensa, o direito de acesso à informação e o cumprimento do Direito Internacional.
O CNDH afirmou, em nota, que “O assassinato de jornalistas em Gaza é a negação criminosa do direito palestino de expor sua realidade e mobilizar a comunidade internacional, a sociedade civil e governos como o do Brasil para a tomada das medidas urgentes que venham interromper o massacre e devolver o direito do povo palestino à vida e ao controle de sua terra”.
Em total concordância, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) endossa e reforça esta nota do CNDH cobrando urgente posicionamento das empresas de mídia brasileiras e repudia o silenciamento da cobertura do genocídio explicitado no assassinato de jornalistas.
🔴 Leia a moção na íntegra abaixo e, se precisar, baixe em pdf aqui.
Moção de repúdio ao assassinato de jornalistas por Israel em Gaza e apelo ao urgente posicionamento das empresas de comunicação contra os crimes de Israel contra profissionais da imprensa
O FNDC se soma à manifestação do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), que insta as empresas de mídia no Brasil a serem mais enfáticas na responsabilização de Israel pelas mortes em série de jornalistas em Gaza, posicionando-se contra o genocídio, exigindo proteção ao trabalho de imprensa, o direito de acesso à informação e o cumprimento do Direito Internacional.
Elencando uma série de fatos relacionados a uma política de banimento da atuação da imprensa nos ataques à Gaza, através do desmonte de instalações, proibições e matança deliberada de jornalistas, o CNDH enfatiza, entre outras considerações, que:
“O assassinato de jornalistas em Gaza é a negação criminosa do direito palestino de expor sua realidade e mobilizar a comunidade internacional, a sociedade civil e governos como o do Brasil, para a tomada das medidas urgentes que venham interromper o massacre e devolver o direito do povo palestino à vida e ao controle de sua terra. Mais do que isso, normaliza o genocídio como política de Estado e ameaça, com isso, a todos os povos do mundo que devem ser protegidos pela Carta Mundial dos Direitos Humanos e a todos os Estados que vêm ameaçando o próprio Direito Internacional.”
“A falta de posicionamento ativo da mídia, quando a parte fundamental de sua missão de informar é violada deliberadamente, só vem reforçar um alinhamento das coberturas ocidentais à abordagem adotada por Israel e seus aliados para justificar a matança desenfreada e o assalto à Gaza. Nessa linha editorial, ao noticiar as mortes que se acumulam a cada dia em Gaza, o deslocamento de uma população ferida e atordoada pela fome e a invasão de tanques para a tomada de terras alheias, a imprensa remete sempre a responsabilidade pelos fatos que noticia ao 7 de outubro de 2023 e renega a história de um genocídio que começou bem antes e impunemente – quando nem era televisionado.”
“A mídia deve ser expressão das cobranças da sociedade por justiça e isso inclui o dever de agir urgentemente contra um genocídio que tenta se esconder a cada assassinato de um jornalista palestino.”
Em total concordância, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) endossa e reforça esta nota do CNDH cobrando urgente posicionamento das empresas de mídia brasileiras e repudia o silenciamento da cobertura do genocídio explicitado no assassinato de jornalistas.
Moção proposta pela oficina “Palestina: genocídio e assassinato da mídia” e aprovada na 26ª Plenária Nacional do FNDC
Fortaleza, 10 de setembro de 2025.