Reunião definiu prioridades e agenda de atividades. Dirigentes presentes consideram o engajamento das entidades que compõem o FNDC como um dos principais desafios da entidade
Os participantes da primeira reunião de planejamento da gestão 2023/2025 do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) avaliaram positivamente a atividade. Realizada no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, no último final de semana de julho (28, 29 e 30/7), a atividade reuniu membros da Coordenação Executiva e dos conselho Fiscal e Deliberativo do Fórum.
O encontro teve o objetivo de planejar a execução do Plano de Lutas aprovado na 24º Plenária Nacional, realizada no último mês de março. No geral, os participantes entenderam com um dos principais desafios o engajamento das entidades que compõem as instâncias do FNDC.
O coordenador-geral, Admirson Ferro Júnior, o Greg (CUT), afirmou que o planejamento deve ser encarado como um processo permanente e, por isso, a entidade precisa buscar recursos suficientes para garantir a participação de todos nas próximas reuniões. “Saimos com um norte para as nossas ações. As tarefas são muitas e tenho certeza de que há muito compromisso de todas as entidades que participaram”.
Para a secretária-geral do FNDC, a jornalista Maria José Braga, a Zequinha (Fenaj), a reunião cumpriu o objetivo. “Estou bastante satisfeita. O tempo foi curto, mas com o esforço de todos que participaram, conseguimos dar conta de nos organizar a partir de todas as propostas aprovadas na plenária, num esforço muito grande de quem estava aqui. Agora, o planejamento deve estar sempre na nossa mesa de trabalho para orientar as ações que temos pela frente, que são inúmeras”.
Rita Casaro (Barão de Itararé), secretária de Comunicação do FNDC, também jornalista, considera que o grande desafio imediato é engajar os representantes das demais entidades que compõem as instâncias do FNDC. “Tínhamos um desafio difícil quando decidimos fazer esse planejamento, mas conseguimos cumprir o que foi proposto. Concordo que seria melhor ter um número maior de participantes, mas esse grupo conseguiu dar conta do trabalho. Agora é continuar nos mobilizando para realizar nossas tarefas ao mesmo tempo em que somos demandados pelo que a conjuntura nos apresenta”.
Para o secretário de Políticas Públicas do FNDC, Geremias dos Santos (Abraço Brasil), o planejamento foi positivo, mas como entidade que tem uma agenda que interessa a todo o povo brasileiro, precisa garantir uma estrutura mobilizadora para fazer essa luta. “A partir desse planejamento temos muitas demandas para encaminhar e acredito que precisamos passar a contar com assessorias técnicas, já que cada um de nós vem de entidades que já têm uma agenda própria”.
Luiz Carlos Vieira (CNTE), secretário de Organização do Fórum, também fez uma avaliação positiva. “Realizamos o que nos propusemos, apesar de tantos desafios estruturais, então isso é o mais importante. Estabelecemos as prioridades da nossa agenda de lutas e isso é sempre um desafio, mas acredito que vamos conseguir vencer as demandas que nos propomos, afinal, estamos juntos para vencer”.
A secretária de Formação, Ana Claudia Mielke (Intervozes), acredita que as atividades estabelecidas para a agosto e setembro terão um papel mobilizador entre as entidades que compõem as instâncias da gestão do FNDC. “Cumprimos o desafio de transformar algumas diretrizes em ações, sabemos para onde vamos”.
Ivanilda Souza de Brito (CTB), secretária de Finanças, reconhece que a agenda é grande, mas aposta no compromisso da gestão. “Nossa agenda é grande e precisa ser vencida, por isso temos o papel fundamental de agregar as entidades nacionais para buscar resolver a questão financeira do FNDC. Por exemplo, precisamos ter uma sede própria”.
Leonardo Koury Martins (FNDC-MG), do Conselho Fiscal do FNDC, considerou o planejamento importante para elencar as prioridades. “Agora, precisamos de assertividade para conseguir realizar o que propomos”.
Leonardo Rodrigues Echevarria, o Preto Leo (FNDC/RS), avaliou o encontro como um “recomeço”. “Temos muito trabalho pela frente, como sempre, e considero importantíssimo realizar reuniões presenciais. A gente sabe das dificuldades, mas também sabemos que são mais um desafio para vencermos. Vida longa ao FNDC e à nossa luta!”