Quando foi agredida, a deputada de 89 anos estava defendendo seu relatório ao PL 1156/2021, de autoria da deputada Maria do Rosário (PT/RS), que institui a responsabilidade do Estado de identificar publicamente lugares de repressão política utilizados por agentes da ditadura militar.
A sociedade brasileira tomou conhecimento, estupefata, de que a deputada Luiza Erundina (Psol/SP) foi vítima de agressões verbais e psicológicas, cometidas por parlamentares, durante a reunião da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, realizada no dia 5 de junho. As agressões provocaram tamanho mal-estar à deputada que ela teve ser hospitalizada.
O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) expressa sua irrestrita solidariedade à Erundina e repudia a atitude de parlamentares da extrema-direita que utilizam o desrespeito e a violência verbal e psicológica para intimidar e tentar calar as pessoas comprometidas com a democracia, objetivando impedir o verdadeiro debate político e a tomada de decisões em favor do povo brasileiro.
Luiza Erundina é um exemplo de deputada, assim como foi exemplo de prefeita, quando esteve à frente da Prefeitura de São Paulo (1989-1993). Em seu sétimo mandato, sempre esteve à frente das causas populares, democráticas e justas, não se furtando a enfrentar adversários poderosos em campos como o da comunicação social. Por isso, a deputada é merecedora da nossa gratidão e admiração.
Quando foi agredida, a deputada de 89 anos estava defendendo seu relatório ao PL 1156/2021, de autoria da deputada Maria do Rosário (PT/RS), que institui a responsabilidade do Estado de identificar publicamente lugares de repressão política utilizados por agentes da ditadura militar.
É urgente que as Mesas Diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado adotem medidas concretas para coibir a violência política que atinge especialmente as mulheres no Congresso Nacional. Passa da hora de parlamentares sem decoro serem punidos, inclusive com a perda do mandato, para o bem da democracia brasileira.