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FNDC exige fim do sucateamento da comunicação pública aos governos do Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo

Alinhados com a política bolsonarista de promoção da desinformação, governadores Ibaneis Rocha, Tarcício de Freitas e Zema aprofundam o sucateamento das empresas públicas de comunicação

A 25ª Plenária Nacional do FNDC, realizada entre 28 e 30 de junho, aprovou moções de repúdio à precarização da comunicação pública pelos governadores do Distrito Federal, São Paulo e Minas Gerais.

Em Brasília, a precariedade imposta à Rádio Cultura FM vem se agravando ainda mais desde 2018, quando teve início o governo de Ibaneis Rocha. A emissora conta com apenas seis profissionais e todos os cargos em comissão foram extintos. No texto, o FNDC exige reestruturação urgente e manifesta solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras da estatal.

Em Minas Gerais, o governo Zema vem intensificando o sucateamento da Empresa Mineira de Comunicação (EMC). Além de reduzir o orçamento, o governo vem perseguindo e assediando moralmente os trabalhadores da estatal.

A moção cita “as evidentes baixas gradativas da equipe de Esportes da Rádio Inconfidência, que conta hoje com apenas com um trabalhador efetivo” e a precarização do trabalho (acúmulo de horas) com frequentes baixas no departamento de Jornalismo. O clima organizacional na emissora é “adoecedor e ameaçador”.

Mais recentemente, o Governo Zema decidiu não renovar o acordo de liberação da trabalhadora Lina Rocha, que é presidenta do Sindicato de Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, entidade que tem denunciado o desmonte da EMC.

Em São Paulo, o governo de Tarcísio de Freitas tem aprofundado o desmonte da Rádio e TV Cultura, patrimônio do povo paulista gerido pela Fundação Padre Anchieta. Sem reajuste salarial há mais de dez anos, os trabalhadores estão se mobilizando para reivindicar melhorias salariais e das condições de trabalho.

Os trabalhadores da Fundação denunciam que as medidas adotadas pelo governo de Tarcísio são as mesmas que o governo Bolsonaro tomou em relação à EBC: demissões, esvaziamento da programação e a não participação da sociedade civil na construção da rádio e da TV.

Recentemente, a base de deputados bolsonaristas tentou abrir uma CPI na Assembleia Legislativa com a intenção de atacar a comunicação pública de São Paulo.

Confira as moções na íntegra